- Itoculo-antecedentes
«Assim como os novos céus e a nova terra, que vou criar,
subsistirão diante de mim, assim também subsistirá a vossa posteridade e o
vosso nome». (Is 66,22)
A reflexão passou a ser feita a nível do Grupo,
envolvendo depois a Diocese e por fim chegou ao Superior Geral e seu Conselho. Daqui
resultou a decisão final de Roma com a seguinte justificação: «deixar a Paróquia aos sacerdotes diocesanos
para assumirem Itoculo B, por ser uma área menos assistida, vai de acordo com o
nosso espírito missionário, pelo que aprova e apoia essa iniciativa e encoraja
os membros dessa comunidade a ir para a frente com o projecto» (Roma, 30 de
Outubro de 2001).
Sem mais esperas, a procura de um terreno avançou e no
dia 22 de Novembro 2001 fez-se a compra do terreno em Itoculo tendo em vista a
futura residência dos Espiritanos. Foi comprada uma área de noventa mil metros
quadrados a dois proprietários de Itoculo: Cássimo Momade João e Bento Veligy. Logo
de seguida tratou-se dos documentos para a posse do terreno (DUAT), o qual foi
obtido a título definitivo no dia 6 de Dezembro de 2001.
Nos dias 7 e 8 de Outubro 2002, fez-se a abertura do furo
de água, que resultou num bom caudal, e garantiu a construção da residência dos
Missionários nessa zona. Ao mesmo tempo surgiram outras preocupações ligadas
com a construção da nova casa a começar pelo estilo de habitação mais simples
ou mais formal. Depois de muito debate e discussão fez-se o rascunho da Planta
da casa que uma arquitecta portuguesa (Maria Amélia Cabrita) desenhou e fez chegar
a Netia no dia 27 de Dezembro de 2002, precisando depois ser validada pelas
autoridades distritais de Monapo. A partir daqui fez-se um orçamento e começou-se
a angariar fundos de financiamento.
No dia 5 de Fevereiro 2003 foi
obtida a licença de construção desta nova residência, e foi assinado o contrato
de construção com a empresa Ribeiro (Nacala) no dia 14 de Fevereiro com o plano
de iniciar os trabalhos no mês de Março. Precisamente no dia 10 de Março colocaram-se
as estacas a demarcar o local da construção e logo chegou a equipa de montagem
do estaleiro. Um pouco
mais tarde, o Conselho Geral (Roma) escreveu uma carta (15 de Maio de 2003)
incentivando a prosseguir com as obras e disponibilizando-se a dar um apoio apenas
no mobiliário da casa.