A missão é uma festa
Esta frase não é minha, já alguém tinha descoberto esta verdade muito antes de mim, mas isso não me impede de usar este slogan, pois estou a viver neste momento a experiência disso mesmo.
Desde que cheguei nesta terra maravilhosa, encontrei coisas diferentes, e mesmo estranhas, mas aconcheguei-me na abertura e simplicidade de um povo manso e bom: As crianças sempre simpáticas, querendo pegar na mão do “irmão Edmilson”, ou dar um “tá-tá” (adeus) quando passo na estrada. A festa grande é mesmo quando paro para perguntar “ihali?” (novidades?). Os gestos de simplicidade não ficam por aqui. Vou relatar um episódio recente:
Estava a voltar do campo de futebol e encontrei a irmã Adelaide a conversar com umas crianças que vinham da escolinha. Então pus-me a conversar com elas, apesar de não ser capaz de o fazer em macua por muito tempo. Depois comecei a ver os seus desenhos e a elogiar a capacidade artística de cada uma delas. No fim segui para a casa, com a irmã Adelaide, depois de dar os “tá-tás”. Elas começaram a saltar e a cantar “patiri, patiri” (padre, padre), em dois coros, e a acenar.
Desde que cheguei nesta terra maravilhosa, encontrei coisas diferentes, e mesmo estranhas, mas aconcheguei-me na abertura e simplicidade de um povo manso e bom: As crianças sempre simpáticas, querendo pegar na mão do “irmão Edmilson”, ou dar um “tá-tá” (adeus) quando passo na estrada. A festa grande é mesmo quando paro para perguntar “ihali?” (novidades?). Os gestos de simplicidade não ficam por aqui. Vou relatar um episódio recente:
Estava a voltar do campo de futebol e encontrei a irmã Adelaide a conversar com umas crianças que vinham da escolinha. Então pus-me a conversar com elas, apesar de não ser capaz de o fazer em macua por muito tempo. Depois comecei a ver os seus desenhos e a elogiar a capacidade artística de cada uma delas. No fim segui para a casa, com a irmã Adelaide, depois de dar os “tá-tás”. Elas começaram a saltar e a cantar “patiri, patiri” (padre, padre), em dois coros, e a acenar.
Estes gestos simples é que nos ajudam a fazer de cada momento um convívio que faz a missão ser festa sempre e em cada dia. Estes momentos não nos deixam indiferentes e por isso, sentimos uma grande alegria interior, que nos ajuda a superar os momentos menos agradáveis e a superar as saudades. Resumindo, isto nos faz sentir bem onde estamos. Muitas vezes, temos a tentação de esquecer e não valorizar estes pequenos gestos, mas são estes sinais que fazem a nossa festa.
Os adultos têm a sua maneira de se expressar e de comunicar, mas também nós, as crianças, o fazemos à nossa maneira, não menos importante que os adultos. Eu reconheço a grandeza destes gestos dos pequeninos, porque de outra forma é quase impossível a comunicação, porque não compreendo macua e elas não sabem “ekunha” (português). Nestes casos a linguagem simbólica assume um papel indispensável, pois torna possível a nossa festa: A MISSÃO.
1 comentário:
parabéns meu garoto!! força aí rapais. Eu cada vez mais tenho também a mesma certeza k tu: Missão é uma festa... tá-tá
um abraço pa todo pessoal aí
Gelson
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