três três três...
DIFICULDADES SÃO DESAFIOS
DIFICULDADES SÃO DESAFIOS
Raul Viana
Itoculo
Ao completar 3 meses da minha chegada a Moçambique, no 3º Domingo da Páscoa, nós os 3 Padres de Itoculo fomos celebrar em 3 zonas diferentes da Paróquia e para isso precisamos de 3 carros. Saindo de manhã cedo chegamos a casa pelas 3h da tarde... Não vou fazer aqui uma reflexão sobre o número 3, até porque o carro que conduzia apenas tinha 4 rodas!
Desta vez a Celebração Dominical era numa zona relativamente perto e com caminho acessível, e por isso dava para arriscar afim de que a comunidade não ficasse sem celebração, embora o carro que levava estivesse sem pneu sobressalente. Com todo o cuidado para que tudo rolasse bem, fiz uma viagem tranquila e cautelosa. Mas ao chegar junto da capela, precisamente ao estacionar, ouço um ruído forte de ar. Fui ver o que era e em pouco tempo percebi que se acabaram as esperanças de regressar a casa de carro.
Saudamos os cristãos aí presentes, preparamos e iniciamos a Celebração. Diferente dos outros Domingos, neste dia eram apenas 3 catecúmenos apresentados para os Sacramentos de Iniciação (Baptismo, Crisma e Eucaristia), sendo que 2 deles também celebraram o Matrimónio. Este reduzido número condiz com a fraca participação das 4 comunidades desta zona. Uma realidade que precisa de ser revista!
Após o almoço, como se faz no fim de cada Celebração, apenas restava regressar a casa. Entretanto, o Animador da Comunidade insistiu para que visse o espaço para a construção da nova Capela. Talvez esteja aqui um dos factores da reduzida participação. Lá nos deslocamos, pensando que encurtávamos caminho, apenas retardamos e não resolvemos nada, pois não havia consenso unânime na escolha do terreno.
Por fim, lá nos metemos a caminho de casa. Os 20km percorridos com o carro, eram reduzidos a cerca de 12km de corta-mato. Seguindo com quem conhece o caminho, com o sol no seu esplendor, os passos eram decididos, apesar do espanto de alguns transeuntes. Fatigado da caminhada para a qual não estava devidamente equipado, logo que cheguei procurei refrescar e recobrar as energias que deram espaço a novo alento.
Enfim, tudo isto para partilhar alguns imprevistos da vida e da missão, onde nem sempre tudo corre bem, mas onde é preciso seguir de forma decidida. Por outro lado, tudo isto me fez pensar no que aprendi nos últimos anos: «Dificuldades sempre haverá… o importante é fazer delas verdadeiros desafios». Ou seja, descobrir em cada imprevisto, dificuldade ou problema um desafio ajuda a superar obstáculos e a progredir no caminho, permite enfrentar cada situação com espírito positivo e renovador. Assim se vai vivendo por estes lados!
Desta vez a Celebração Dominical era numa zona relativamente perto e com caminho acessível, e por isso dava para arriscar afim de que a comunidade não ficasse sem celebração, embora o carro que levava estivesse sem pneu sobressalente. Com todo o cuidado para que tudo rolasse bem, fiz uma viagem tranquila e cautelosa. Mas ao chegar junto da capela, precisamente ao estacionar, ouço um ruído forte de ar. Fui ver o que era e em pouco tempo percebi que se acabaram as esperanças de regressar a casa de carro.
Saudamos os cristãos aí presentes, preparamos e iniciamos a Celebração. Diferente dos outros Domingos, neste dia eram apenas 3 catecúmenos apresentados para os Sacramentos de Iniciação (Baptismo, Crisma e Eucaristia), sendo que 2 deles também celebraram o Matrimónio. Este reduzido número condiz com a fraca participação das 4 comunidades desta zona. Uma realidade que precisa de ser revista!
Após o almoço, como se faz no fim de cada Celebração, apenas restava regressar a casa. Entretanto, o Animador da Comunidade insistiu para que visse o espaço para a construção da nova Capela. Talvez esteja aqui um dos factores da reduzida participação. Lá nos deslocamos, pensando que encurtávamos caminho, apenas retardamos e não resolvemos nada, pois não havia consenso unânime na escolha do terreno.
Por fim, lá nos metemos a caminho de casa. Os 20km percorridos com o carro, eram reduzidos a cerca de 12km de corta-mato. Seguindo com quem conhece o caminho, com o sol no seu esplendor, os passos eram decididos, apesar do espanto de alguns transeuntes. Fatigado da caminhada para a qual não estava devidamente equipado, logo que cheguei procurei refrescar e recobrar as energias que deram espaço a novo alento.
Enfim, tudo isto para partilhar alguns imprevistos da vida e da missão, onde nem sempre tudo corre bem, mas onde é preciso seguir de forma decidida. Por outro lado, tudo isto me fez pensar no que aprendi nos últimos anos: «Dificuldades sempre haverá… o importante é fazer delas verdadeiros desafios». Ou seja, descobrir em cada imprevisto, dificuldade ou problema um desafio ajuda a superar obstáculos e a progredir no caminho, permite enfrentar cada situação com espírito positivo e renovador. Assim se vai vivendo por estes lados!