15 anos
Os Missionários do Espírito Santo iniciaram a sua presença missionária em Moçambique a 28 de Novembro de 1996. Precisamente há 15 anos atrás. Por isso estamos todos de PARABÉNS, tanto aqueles que por cá passaram como aqueles que ainda cá estão.
Não são muitos anos, mas foram marcados por momentos intensos (alguns também tensos) e bem missionários. É a história espiritana que se constrói em Moçambique.
Aqui apenas quero deixar os nomes de quem andou por estas terras e fez missão com este povo. Se alguém está esquecido desta lista, façam o favor de aqui mesmo o repor, pois todos somos (e fomos) importantes para a missão espiritana em MoçambiqueO Grupo inicial era composto por:
Alberto Tchindemba (Angola)
Cangueno (Angola)
Antony Ugoh (Nigéria)
Lourence Nwaneri (Nigéria)
Pedro Fernandes (Portugal)
Domingos Vitorino (Portugal)
Depois deste passo inicial aconteceu que uns saíram e outros chegaram… Aqui ficam os nomes (os que estão a negrito significa que ainda cá estão):Damasceno dos Reis (Portugal)
John Kingston (Irlanda)
Yves Mathieu (França)
Fran Kearns (Irlanda)
Guilhermo Gil Torres (México)
Ronan White (Irlanda)
Damien Mbaouya (Rep. Centro-africana)
Cayetano Micaela (México)
Noel Gama (Malawi)
Chrislain Bienvenue (Congo)
Raul Viana (Portugal)
Desmond Arigho (Irlanda)
Nicholas Chendamukandwa (Zâmbia)
Godefroy Massengo (RD Congo)
Estagiários e Voluntários nas nossas Missões (Netia, Inyazónia, Itoculo e Nampula):Tiago Barbosa (Português)
Saturnino Afonso (Cabo-verdiano)
Jacob Sisifo Thusi
António Luís Matias (Angolano)
Christophe (Francês)
Tony Adelino (Moçambicano)
Jesús Gabriel (Mexicano)
John Manguja (Zimbabwiano)
Maria Celeste (Portuguesa)
Hugo Rodrigues (Português)
Oliver (Zimbabueano)
Joana Pedro (Portuguesa
Ricardo Maia - (Português)
Edmilson Semedo (Cabo-verdiano)
Elson Lopes (Cabo-verdiano)
Ernestina Falcão (Portuguesa)
Vicent Ntri-Akpabi (Ganês)
Isaac Segovia (Paraguaio)
Edward Apambila (Ganês)
Joseph Mberenjere (Malawiano)
Esperamos brevemente:Urbain Makimba Tambwe (Espiritano da RD Congo).
Joana Cruz (Voluntária Portuguesa)
Etc…
Se ainda não teve oportunidade de nos felicitar, não deixe passar esta oportunidade e faço-o agora mesmo! A missão e os Missionários em Moçambique agradecem.
Sempre «cor unum et anima una»

Assim, cautelosamente fomos percorrendo o longo caminho que nos esperava. Em Renu, a 15km da missão, deixamos as primeiras 20 chapas. Avançamos mais um pouco e encontramos a comunidade de Havara que terminara de renovar a sua capela. Mais à frente parámos na comunidade de Supitani que nos informou que iria fazer o mesmo na semana seguinte. Depois passamos na comunidade de Murutho-Velho onde entregamos as restantes 30 chapas. Por fim, chegamos à comunidade de Namialo, tendo percorrido já 45Km com 2:30h de viagem.
Em Namialo, à nossa chegada estava uma pequena comunidade reunida com os seus catecúmenos. Iniciamos a celebração dominical pelas 8h, e às 11:30h estava tudo concluído. No fim almoçamos a nossa «chima» com galinha, falando de seguida com os animadores para resolver pequenas questões locais.
Na verdade este é um assunto muito delicado e enraizado na cultura local, mas que contraste com a nossa fé cristã. No decorrer da conversa ele manifestou vontade de se libertar desse mal, e não sabia como fazê-lo. Foi então que tomei a iniciativa de fazer algo por esta família, de modo que a Paz e Graça de Deus aí permanecessem. Juntamente com os animadores e familiares presentes (todos eles cheios de medo) nos sentamos no pátio da casa em ambiente de oração. Rezamos, benzemos a casa (por dentro e por fora) e fomos ao local destruir essa tenda montada pelos curandeiros tradicionais, manifestando o poder da Graça de Deus sobre todo o mal. Quando terminamos este assunto ofereceram-nos comida em sinal de comunhão e compromisso com tudo o que fizemos. Ficou-nos a impressão que esta família ficou livre de um mal que lhe adviera e continuamos a rezar para que assim seja. Porém não ignoramos todo o meio envolvente de sincretismo e superstição, do qual não é fácil livrar-se dele.