Grupo/1999
Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia e dai-nos a vossa salvação… O Senhor dará ainda o que é bom e a nossa terra produzirá os seus frutos» (Sl 84, 8.13)
Este ano 1999 começou com o encontro
do Grupo Espiritano de 23 a 27 de Janeiro em Netia, o qual contou com a
presença do Conselheiro Geral, o P. Gabriel Mbilingi, vindo de Roma, e
permanecendo em Moçambique de 20 de Janeiro a 5 de Fevereiro. No seu regresso
ao passar por Maputo encontrou-se com o Cardeal D. Alexandre dos Santos que fez
um pedido para ter Espiritanos na sua Arquidiocese. Também no encontro com o D.
Jaime, Arcebispo da Beira, recebeu a proposta de uma paróquia a 80km numa zona
a norte da Arquidiocese.
No II Encontro do Grupo estavam
presentes os três confrades de Netia e o P. Benedito de Inyazónia. O P. Anthony
não viajou por razões económicas, mas o P. Mbilingi exigiu a sua presença, e
assim se providenciaram as condições para ele viajar e chegar a Netia, o que
aconteceu no dia 26 de Janeiro. Neste Encontro, entre outras coisas, falou-se
da restruturação das comunidades espiritanas, do coordenador do Grupo e da necessidade
de abrir uma terceira comunidade espiritana com a finalidade de trazer mais
estabilidade e consolidação ao Grupo. As cidades da Beira e Nampula foram as
propostas apresentadas com a finalidade para servir de elo entre as duas
comunidades existentes e de apoio logístico, sendo que o Conselho Geral se
inclinou para a cidade da Beira, como revela a carta do P. Mbilingi de 13 de
Março de 1999.
Na conversa pessoal com cada
confrade o P. Mbilingi apercebeu-se das dificuldades de cada comunidade
espiritana e mais tarde apresentou uma proposta de restruturação interna das
equipas com o aval do Conselho Geral. Daqui resultou que o P. Cangeno deixou
Inhazónia e manifestou o desejo de deixar Moçambique, o que aconteceu no final
do mês. O P. Lawrence foi nomeado para Inhazónia viajando, mais tarde, a 3 de
Maio. O P. Damasceno, em primeira afectação missionária, foi nomeado para
Netia. O P. Alberto passou a assumir a tarefa de «pessoa de contacto» com o Superior Geral e o seu Conselho, como
refere a mesma carta do P. Mbilingi do dia 13 de Março de 1999.
A necessidade de novos
Espiritanos com mais experiência comunitária e missionária e a urgência de um
líder para o Grupo capaz de ser ponto de referência e união, era uma maneira
concreta de responder à dolorosa experiência comunitária dos primeiros anos em
Moçambique. Vários nomes começaram a circular, entre eles o P. Bongo, angolano,
o P. John Kingston e P. Paddy irlandeses, e o próprio P. Gabriel Mbilingi
também se prontificou a vir para Moçambique logo que terminasse as funções de
Conselheiro Geral da Congregação, mas acabou sendo nomeado Bispo de
Luwena-Angola ainda antes de terminar o seu tempo de Conselheiro Geral.
Enfim, as coisas começam a
mexer no sentido de trazer mais consolidação ao Grupo Espiritano de Moçambique,
para que possa dar o fruto desejado, uma vez que a terra é boa e Deus sempre
derrama a sua bênção.
PRECE: Hoje,
Senhor, queremos rezar por todos aqueles que trabalharam para tranquilizar e
harmonizar todas as forças adversas da missão espiritana. Te pedimos que cada
um de nós seja sempre um verdadeiro instrumento de paz e concórdia.
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