«Eu, o Senhor, chamei-te por causa da justiça,segurei-te pela mão; formei-te e designei-te como aliança de um povo e luz das nações; para abrires os olhos aos cegos, para tirares do cárcere os prisioneiros, e da prisão, os que vivem nas trevas». (Is 42, 6-7)
Os 25 Anos
da chegada e presença missionária espiritana em Moçambique foram antecedidos de
alguns sinais e apelos que se concretizaram apenas a 28 de Novembro de 1996. Tratava-se
de um chamamento que se fez ouvir «por causa da justiça».
Assim,
o primeiro pedido para uma presença espiritana em Moçambique é uma carta de Dom
Manuel Vieira Pinto, bispo de Nampula, de 1969, poucos anos depois de ter
chegado à sua diocese e de se ter confrontado com a imensidão do território sem
assistência pastoral. Então redigiu uma carta ao Superior Provincial de
Portugal, P. Amadeu Martins, dizendo: «Venho
confiadamente pedir a colaboração missionária dos Padres do Espírito Santo. (…)
Sei que a hora é de crise e de penúria; no entanto, estou certo que devemos
fazer um milagre para bem da Igreja em Nampula e para bem da Vossa Congregação,
pois deve estar presente em Moçambique…». (Carta de D. Manuel
Vieira Pinto, Bispo de Nampula, 12.02.1969)
O padre
Amadeu Martins acusa a recepção da carta e manifesta o desejo de «corresponder ao apelo angustiante» de D.
Manuel. Porém, a vastidão da missão que lhe está confiada e o reduzido número
de pessoal missionário não permitem uma resposta positiva. No entanto,
disponibiliza-se para apresentar o mesmo pedido ao Superior Geral da
Congregação, pois dele depende a aceitação de um novo campo de apostolado. (Cf.
Carta do P. Amadeu Martins, Superior da Província Portuguesa da Congregação
do Espírito Santo, 27.02.1969).
Pouco
anos depois, em 1976, justamente um ano depois a Independência, Dom Luís
Gonzaga, Bispo de Lichinga, escreve ao Conselho Geral, pedindo missionários
para a sua vastíssima diocese desprovida de assistência espiritual. Acerca deste
pedido não dispomos da carta oficial, nem da resposta do Conselho Geral.
Provavelmente, como no caso anterior, prevaleceu a dificuldade de falta de
pessoal disponível para responder ao apelo do bispo.
Estes são alguns antecedentes da chegada dos espiritanos a Moçambique. Uma história pequena mas que vem de longe…
PRECE: Hoje rezamos por todos, vivos e defuntos, responsáveis
diretos e adjuntos, bispos, superiores, secretários… todos aqueles que, de uma
maneira ou outra, procuraram a Congregação do Espírito Santo como resposta às
suas preocupações pastorais e espirituais em Moçambique.
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