- ano 1996
«Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os
em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os
a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco
até ao fim dos tempos». (Mt 28,
19-20)
Os 25 Anos da missão espiritana em Moçambique começam efectivamente
no dia 28 de Novembro de 1996 com rostos concretos e
destinos definidos para uma missão plural e desafiante, em resposta ao mandato
missionário de Jesus. Trata-se de uma data que marca o início de uma missão ao
serviço de uma Igreja jovem e cheia de dinamismo, num país que acabava de sair
de uma longa guerra civil que ceifou muitas vidas inocentes.
Os confrades Pedro Fernandes
(português), Lawrence Nwaneri (nigeriano) e Alberto Tchindemba (angolano) avançaram
para a paróquia de Nossa Senhora de Assunção - Netia, diocese de Nacala, dedicando-se
à assistência espiritual das suas vastas comunidades ministeriais e também dos sectores
de Djipui e Xihire da futura paróquia de Itoculo. Os três jovens padres davam
continuidade ao trabalho pastoral iniciado pelos missionários combonianos em
1962 visando ajudar o povo a «andar com
os seus próprios pés». Um estilo de Igreja constituída em pequenas
comunidades ministeriais marcava a pastoral desta comunidade missionária.
Por seu lado, os confrades
Benedito Cangueno (angolano), Domingos Vitorino (português) e Anthony Ahamba
(nigeriano) partem para a paróquia de S. Paulo do Bàrué - Inyazónia, diocese de
Chimoio, ocupando-se da cura pastoral de quatro distritos (Bàrué, Guru, Macossa
e Tambara) que correspondia a metade da Diocese de Chimoio. Tratava-se de uma
missão de primeira evangelização, onde há 25 anos a população não tinha
missionários residentes. As grandes viagens ao encontro do povo para a animação
espiritual das comunidades e a formação dos responsáveis das pequenas
comunidades cristãs marcaram o dia-a-dia dos confrades.
Duas frentes de missão foram retomadas
para revigorar a vida das comunidades cristãs nestas duas jovens Dioceses de
Moçambique. Grandes desafios marcaram o início desta presença missionária, concretamente
o encontro de culturas e o tipo de igreja ministerial, a internacionalidade das
comunidades espiritanas e a grande distância geográfica entre elas. Porém, tudo
isto foi possível ultrapassar graças à confiança nas palavras do Mestre: «Eu estarei sempre convosco». Uma
presença sentida, principalmente, nos momentos de maior dificuldade.
PRECE: Hoje, Senhor, queremos rezar pelos missionários espiritanos da primeira hora em Moçambique, ajuda-os a continuarem fiéis à sua vocação missionária onde quer que se encontrem, e que este aniversário jubilar reforce o seu compromisso missionário.
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