– Grupo/2001
«Quando vos
reunis, e cada um de vós tem um hino a cantar, um ensinamento a proferir, ou
uma revelação, ou um discurso em línguas, ou uma interpretação, que tudo se
faça de modo a edificar». (1Cor 14,26)
Assim, nos dias 16 a 25 de
Abril de 2001 o novo Conselheiro Geral, P. Jerónimo Cahinga, em substituição do
P. Mbilingi que tinha sido nomeado Bispo Coadjutor do Lwena (Angola), visitou o
Grupo de Moçambique. Uma visita «muito positiva e satisfatória» com um
acolhimento «extraordinário», assim ficou expresso no relatório apresentado.
Durante esta visita aconteceu o VI Encontro do Grupo em Netia (24 de Abril) que
contou apenas com a presença dos confrades de Netia excepto o P. Alberto que
estava em Angola a tratar da saúde (febre tifoide), o P. John Kingston e o
Conselheiro Geral, P. Jerónimo Cahinga. Os dois confrades de Inhazónia (Anthony
e Lawrence) não vieram por falta de espaço em Netia, pois a casa já estava
cheia com os dois estagiários, um diácono diocesano e um jovem voluntário
francês.
Um sentimento comum fazia
perceber que a presença espiritana em Moçambique ia-se enraizando cada vez
mais, e o Conselheiro fez notar que havia «uma
grande disposição dos confrades em prosseguir com a missão a que foram chamados
e exercer numa vida comunitária alegre, sã e empenhada». O tema da vida
comunitária e da actividade apostólica preencheu todo o tempo da visita.
Novamente o assunto da terceira
comunidade espiritana ocupou um tempo bastante razoável deste VI Encontro, concluindo
por unanimidade que o melhor seria situá-la na cidade de Maputo. Também se
falou sobre a real possibilidade de num espaço de três anos deixar a paróquia
de Netia e entregar ao clero diocesano, construindo uma nova residência na área
de Itoculo.
Falou-se ainda do coordenador
do Grupo, uma vez que o P. John Kingston completou um ano ad experimentum. Igualmente os
superiores e ecónomos das comunidades deveriam ter uma nomeação oficial de
acordo com a Regra de Vida Espiritana, bem como escolher e nomear um ecónomo do
Grupo após uma consulta de todos os membros. Assuntos falados entre todos os
confrades do Grupo e que o Superior Geral e o seu Conselho convidou a proceder
dessa maneira por corresponder à prática organizativa da Congregação. Desta maneira
o Grupo começa a ganhar mais normalidade, entrando dentro do esquema de
funcionamento geral da Congregação.
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